O tema de "Leda e o Cisne" foi muito popular na arte renascentista italiana de
A primeira xilogravura, publicada em 1499 na Hypnerotomachia Poliphili, livro de gravuras editado em Veneza, mostra Leda e o cisne copulando alegremente no alto de um carro triunfal, empurrado por uma multidão. Outras gravuras dos anos seguintes retomam a cena em diferentes ambientes, tais como as de Giulio Campagnola (que mostra Leda em uma atitude mais ambígua) e Giovanni Battista Palumba (1503 e 1512).
A última grande pintura renascentista sobre o tema foi a de Correggio (1530), que foi esfaqueada quando estava na coleção de Filipe II, duque de Orléans, quando este era regente da França, durante a minoridade do rei Luís XV (enre 1643 e 1654). Foi o próprio rei que a esfaqueou, durante uma de suas crises de consciência. As pinturas de Leonardo e Michelangelo também desapareceram quanto faziam parte da coleção da família real francesa, provavelmente destruídas por sucessores mais moralistas, ou por suas viúvas.
O tema tornou-se raro nos séculos seguintes, exceto por duas obras de François Boucher, cerca de 1740. Foi retomado no final do século XIX e século XX, desta vez interpretado nas chaves do simbolismo, expressionismo e surrealismo.
Leonardo da Vinci [1452-1519]
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